Varejo registra crescimento nas vendas

As vendas no varejo avançaram 1,2% em maio em comparação com o mês anterior, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgada pelo IBGE. Na comparação anual, o setor registrou um aumento de 8,1%, a 12ª taxa consecutiva no campo positivo. O acumulado no ano chegou a 5,6% enquanto o acumulado nos últimos 12 meses ficou em 3,4%. Na série com ajuste sazonal, é o quinto mês seguido de variações positivas. No mês anterior, a variação havia sido de 0,9%. A média móvel trimestral variou 0,8% no trimestre encerrado em maio.

Números são baseados na Pesquisa Mensal de Comércio (PCM) divulgados na última semana.

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas cresceu 0,8%. A média móvel trimestral variou 0,1%. Na série sem ajuste sazonal, o varejo ampliado cresceu 5,0%, acumulando no ano alta de 4,8% ante o mesmo período de 2023 e de 3,7% em 12 meses.

ATIVIDADES DO VAREJO AVANÇAM

Em maio, o comércio varejista brasileiro cresceu 1,2% na comparação com o mês anterior, após o crescimento registrado em abril (0,9%). O setor registrou taxas positivas em todos os meses deste ano e, com esse resultado, o maior nível da série histórica, que se encontrava em abril de 2024, foi deslocado para maio. Cinco entre oito atividades registraram taxas positivas em cinco das oito atividades: tecidos, vestuário e calçados (2,0%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,6%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,7%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,2%) e livros, jornais, revistas e papelaria (0,2%).

Por outro lado, as outras três atividades ficaram no campo negativo foram móveis e eletrodomésticos (-1,2%), combustíveis e lubrificantes (-2,5%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-8,5%). No comércio varejista ampliado, a atividade de veículos e motos, partes e peças caiu 2,3%, enquanto a de material de construção teve queda de 3,5%. Já na comparação com maio de 2023, os setores que mais cresceram foram outros artigos de uso pessoal e doméstico (14,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (13,6%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (10,5%), móveis e eletrodomésticos (2,1%) e tecidos, vestuário e calçados (2,0%).

Os demais ficaram no campo negativo na mesma comparação: Livros, jornais, revistas e papelaria (-8,9%), combustíveis e lubrificantes (-3,2%) e Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-0,2%). No comércio varejista ampliado, o setor de veículos e motos, partes e peças cresceu 10,6%, o de material de construção caiu 1,5% e o atacado de produtos alimentícios, bebida e fumo recuou 8,2%.

VENDAS CRESCERAM EM 16 ESTADOS

Na passagem de abril para maio de 2024, a variação no volume de vendas do comércio varejista foi de 1,2% com resultados positivos em 16 das 27 unidades da federação, com destaque para: Amapá (3,4%), Mato Grosso (3,0%) e Maranhão (2,2%). Por outro lado, com variações negativas, figuram 11 das 27 unidades da federação, com destaque para: Roraima (-5,9%), Espírito Santo (-2,6%) e Acre (-1,7%).

Na mesma comparação, no comércio varejista ampliado, a variação entre abril e maio de 2024 foi de 0,8%, com resultados positivos em 13 das 27 unidades da federação, com destaque para: Ceará (5,3%), Amapá (3,0%) e Tocantins (2,9%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram 14 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Roraima (-5,5%), Rondônia (-3,2%) e Rio Grande do Sul (-2,8%).

Na comparação com maio de 2023, a variação das vendas no comércio varejista foi de 8,1% com resultados positivos em todas as 27 Unidades da Federação, com destaque para: Amapá (29,4%), Paraíba (14,9%) e Bahia (12,2%). Já no comércio varejista ampliado, na mesma comparação, houve crescimento de 5,0%, com resultados positivos em 25 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Amapá (26,9%), Goiás (19,9%) e Maranhão (17,6%). Por outro lado, pressionando negativamente, fi guram 2 das 27 Unidades da Federação: Pará (-3,3%), e Mato Grosso (-0,2%).


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