Relógio da CTI parado é sinonimo de uma Taubaté atrasada

No início da tarde da quinta-feira (23/05/2024) , um munícipe de Taubaté que passava na região da Praça Felix Guisard , observou que o tradicional relógio do prédio da CTI estava atrasado . O munícipe comparou o relógio atrasado com o atraso em relação as melhorias básicas da cidade, refletindo a sociedade local. Em janeiro de 2024 , a tradicional sirene do relógio da CTI voltou a funcionar.

Com o restabelecimento da sirene, os moradores da região central e bairros próximos voltaram a ouvir o toque do relógio centenário de segunda a sexta-feira, às 8h e 12h e na parte da tarde às 14h e 18h. Já em relação a hora certa os munícipes ainda não podem confiar.

O QUE DIZ A PREFEITURA?

A Prefeitura de Taubaté informou que a manutenção do relógio, torre, todavia, exige mão de obra qualificada, devendo a Prefeitura abrir processo licitatório para essas duas finalidades. Já a sirene do relógio da CTI voltou a funcionar graças ao trabalho voluntário de um servidor público municipal.

TRADICIONAL RELÓGIO

Fundada em 1894 por Félix Guisard, a CTI era uma indústria têxtil de camisas e meias. Na década de 30, após um projeto ambicioso, foi concebido o edifício que recebeu o nome do seu fundador, passando a ser conhecido como “Edifício Félix Guisard”. A torre com 10 andares e com um relógio no topo se tornou um símbolo da cidade. Em 1953 a CTI foi vendida para Claudino Veloso Borges, e mais tarde, em 1970, foi vendida para o grupo têxtil Nova América. No ano de 1983 as atividades na CTI pararam definitivamente. O prédio hoje abriga o Departamento de Arquitetura da Unitau.


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