Coqueluche: alta nos casos deixa Estado de SP em alerta

Este mês, o Estado de São Paulo acendeu um alerta por conta do aumento nas notificações da doença coqueluche. Em todo o estado foram registrados 139 casos de coqueluche até a 23ª semana epidemiológica deste ano, encerrada em 8 de junho, representando alta de 768,7%, segundo o governo estadual. Grande parte do aumento no número de pessoas infectadas se dá pela resistência à imunização.

A doença não era erradicada, mas estava controlada. Tinha um caso e outro, era difícil a alta infecção. A vacina controlava e quando pegavam, era de maneira moderada. Esse fator é notado no perfil dos pacientes, que, em sua maioria, pertencem ao público que ainda depende dos pais ou responsáveis para a vacinação, como adolescentes de 10 a 19 anos e, especialmente, crianças abaixo dessa faixa etária. Bebês menores de um ano estão mais propensos à doença, pois podem não estar vacinados ou ter completado o esquema vacinal.

As crianças menores de um ano, que geralmente não estão vacinadas, podem ter sintomas mais agravados, como infecção respiratória, dor de ouvido e garganta, podendo levar a febre alta, convulsão e, por vezes, resultar em morte. É importante deixar a vacinação infantil em dia para evitar o retorno desses para o nosso cotidiano. Embora as queixas de coqueluche tenham diminuído, a doença nunca deixou de circular. No ano passado, o estado de São Paulo, registrou 16 casos confirmados. Agora, com a piora da cobertura vacinal, a tendência é se elevar.

Para prevenir, o imunizante é conhecido como pentavalente na rede pública e distribuído pelo Departamento do Programa Nacional de Imunizações. Até o momento, a cobertura vacinal estadual ainda se mantém em 76,3%


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